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Nano-LED’s

Pesquisadores do Instituto Nacional de Padronização e Tecnologia (Nist, sigla em inglês) dos Estados Unidos anunciaram que criaram por acaso diodos emissores de luz (LED’s) em escala nanométrica.

Fileiras de Nano-LED's

Segundo comunicado feito pelo Instituto, a descoberta ocorreu quando os pesquisadores estudavam o aprimoramento do processo de produção de nanofios e, sem querer, perceberam que o método empregado produzia luz similar àquela emitida pelos LEDs. Esses nano-LEDs, acreditam os pesquisadores do Nist, poderão um dia ser usados na fabricação de aparelhos miniaturizados, como biochips, geradores e roupas que produzem energia. Os nanofios criados pelos pesquisadores geraram estruturas secundárias, semelhantes a uma espinha de peixe, na qual a porção de óxido de zinco é rica em elétrons ao passo que a porção de nitreto de gálio tem falta de elétrons – óxido de zinco e nitreto de gálio são duas das principais substâncias envolvidas na produção dos nanofios. Esse diferencial de elétrons gera um movimento de carga que, por sua vez, produz luz. O próximo desafio dos pesquisadores é melhorar a eficiência dos nano-LEDs, criando geometrias e materiais mais eficientes.

 

Fonte: Revista Pesquisa FAPESP edição Online (acesso em 13/12/2010)

Publicada na Revista Pesquisa FAPESP edição de agosto de 2010, reportagem mostra pesquisa pioneira de dois pesquisadores da UFABC.

A pesquisa realizada pelo Dr. Wendel Alves com colaboração do pesquisador Dr. Alexandre Rocha foi tema de uma reportagem na Revista Pesquisa FAPESP. A reportagem conta sobre a pesquisa realizada pelo Dr. Wendel em que são montados nanotubos de peptídeos.

Nanofloresta: tubos dispostos em pé em um eletrodo ©Thiago Cipriano/UFabc/lme-lnls

O prof. Wendel estuda as melhores condições para a formação desses nanotubos e o prof. Alexandre é responsável por simular todas as interações que esse novo material terá, como por exemplo, quando em contato com moléculas de água.

O intuito da pesquisa é desenvolver métodos a fim de tornar a produção de nanotubos desse material comum em laboratórios do mundo inteiro,como já ocorre com a produção dos nanotubos de carbono, e então conseguir moldar as propriedades desses nanotubos para assim poder aplicá-los em diversas situações.

Os testes em laboratório e as simulações realizadas mostram que (ainda que momentaneamente não passe de ficção científica) poderão ser desenvolvidos um biossensor acoplado a uma biocélula de eletricidade, tudo nanométrico, de maneira que diabéticos poderiam implantar no pâncreas um aparelho capaz de medir níveis de glicose e liberar insulina quando necessário. Tudo isso alimentado por uma biocélula como fonte de energia. Em teoria, também deve ser possível usar essas biocélulas para alimentar marcapassos, hoje implantados em pacientes cardíacos com pequenas baterias.

Fonte:

Revista Pesquisa FAPESP edição agosto de 2010.

A nanotecnologia já está presente em muitos lugares, porém não conseguimos vê-la, já que nossos olhos não tem capacidade de enxergar coisas tão pequenas.

Por esta tecnologia estar cada vez mais presentes no nosso dia-a-dia, é essencial conhecer algumas informações sobre ela.

Fato 1: não é de hoje

A nanotecnologia como conhecemos começou a ser citada a partir da década de 80, porém na Idade Média, artistas já se utilizavam de suas “propriedades” para criar uma mistura de cloreto de ouro e vidro derretido, o que gerava um vidro vermelho similar a pedra rubi.

A nanotecnologia passou a ser desenvolvida no final da década de 70 e em 1989 os engenheiros da IBM apresentaram ao mundo uma imagem que mostrava o nome da empresa montado a partir da manipulação de átomos.

Figura que mostra a distribuição de 35 átomos de xenônio para formar a logomarca da IBM (Fonte: Revista Com ciência)

Fato 2: tamanho é documento

As propriedades que garantem um futuro promissor para a nanotecnologia muito tem a ver com o tamanho das coisas. A grande fração de área por volume nos objetos em escala nano, garantem propriedades interessantes, como cor e transparência aos objetos. Teles com tecnologia LCD e LED já se utilizam de propriedades nanotecnológicas.

Fato 3: se você ainda não comeu vai comer

Muitas empresas alimentícias já incluem nanopartículas em seus produtos para realçar a cor e o sabor de seus alimentos. Empresas de cosméticos também utilizam essas partículas em seus produtos para aumentar a sua eficácia. Enquanto não se tem uma legislação sobre esses produtos, as empresas utilizam essa técnica sem preocupação.

Fato4: seu corpo vai reter alguma coisa e não será páreo para elas

Por ser uma tecnologia em desenvolvimento, ainda não se sabe ao certo quais serão as implicações para o corpo humano. Alguns especialistas dizem que como ocorre nos metais pesados, parte dessas nanopartículas poderão se acumular em nosso corpo.

Por serem minúsculas, essas partículas poderão entrar em nossa correte sanguínea e fluir livremente para as nossas células, causando efeitos ainda não conhecidos.

Fato5: se o corpo não é páreo, as doenças também não são

Por terem livre acesso ao nosso corpo, essa partículas podem nos ajudar contra as doenças. Pesquisas com nanotecnologia na área da saúde vão desde partículas que brilham dentro do nosso corpo indicando tecidos doentes até a nanorrobôs que seriam programados para lutar contra os “seres” indesejáveis em nosso corpo.

Fato 6: roupas entram na brincadeira

O desenvolvimento de tecidos ecologicamente corretos são promissores com a nanotecnologia. Pesquisadores da Universidade Tecnológica da Georgia desenvolverem um tecido que gera energia com o calor de corpo. Assim, dispositivos portáteis como celulares poderão ser carregados a partir da nossa roupa. Já o tecido NANO-TEX reorganiza as fibras do tecido para se ajustarem as diferentes situações dando mais conforto, resistência ou impermeabilidade ao usuário.

Fato 6: a tecnologia não pode parar

A microeletrônica será o ramo que mais se beneficiará com a nanotecnologia. A miniaturização dos componentes, como processadores e memória levará ao desenvolvimento de computadores cada vez menores e mais eficientes. O carbono promete substituir o silício dos processadores.

Fato 7: medo da SkyNet

A ficção tem publicado filmes me que as máquinas se revoltam e dominam ou acabam com a humanidade.  A criação de nanorrobôs com inteligência própria poderá trazer esses filmes a realidade. Os efeitos ainda desconhecidos dessas tecnologias em nosso corpo geram muitas dúvidas e especulações. Resta-nos esperar e descobrir se as vantagens trazidas por essa tecnologia serão maiores do que as desvantagens.

Adaptado

Fonte: http://www.baixaki.com.br